​Crianças são atacadas por adolescentes com armas de gel em Garuva


Crianças são atacadas por adolescentes com armas de gel em Garuva

Garuva — Um grupo de crianças viveu momentos de verdadeiro terror na tarde da última terça-feira. Elas estavam brincando em um campinho de futebol quando seis adolescentes armados com armas de gel chegaram ao local e passaram a intimidar e agredir os pequenos. A situação deixou a comunidade em estado de alerta e gerou uma forte mobilização dos pais e autoridades locais.

Segundo relatos, os tiros disparados pelas armas de gel provocaram dores intensas, levando as crianças a se dispersarem em pânico. Algumas fugiram para um matagal próximo, mas os agressores não se deram por satisfeitos. Os adolescentes perseguiram as crianças, puxando-as pelas camisetas e forçando-as a retornar ao campinho, onde foram obrigadas a se ajoelhar. Durante o ataque, os pequenos, alguns com apenas 5 anos de idade, foram chutados e xingados, enquanto os adolescentes filmavam a cena para posteriormente divulgar em redes sociais.

A gravidade do episódio aumentou quando uma das crianças, ao tentar escapar, foi alvejada nas costas por disparos de gel. Apesar disso, conseguiu correr até alertar os pais sobre o ocorrido. Entre os feridos, um menino sofreu lesões mais graves devido aos chutes recebidos, enquanto uma menina foi atingida pouco abaixo do globo ocular, resultando em um ferimento que causou inchaço e grande dor.

Os pais das crianças atacadas procuraram a Polícia Militar e o Conselho Tutelar de Garuva em busca de orientação para lidar com o caso. Alguns se preparam para registrar Boletins de Ocorrência, enquanto outros, amedrontados, optam por não se manifestar publicamente.

Além dos ataques às crianças, há relatos de que o grupo de adolescentes também disparou contra veículos em diferentes pontos da cidade, ampliando a sensação de insegurança entre os moradores.

Os pais das vítimas estão consternados. Muitos relatam que o campinho, antes considerado um local seguro e divertido, agora é visto como perigoso. Eles pedem que outros pais fiquem mais atentos às atividades de seus filhos, evitem deixá-los brincar sozinhos e monitorem o uso de redes sociais para prevenir situações similares.

O caso lança luz sobre o uso irresponsável de armas de brinquedo e o impacto negativo das redes sociais como ferramenta para propagação de atos violentos.

 

Postagens relacionadas

Polícia Militar atende caso de agressão contra mulher na orla de Guaratuba

Motociclista cai ao empinar moto e quase é agredido por populares no coroados

Confusão em colégio de Guaratuba termina com agressão entre alunas e servidoras atingidas